Lista de Cha de Cozinha

Lista de Cha de Cozinha
Cris Presentes sua verdadeira madrinha de casamento !

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Você sabe o que é um decanter?

       PARA QUE SERVE UM DECANTER ?

O decanter é uma garrafa de vidro ou cristal que possui base ampla, permitindo uma superfície maior de contato do vinho com o ar


Sua função vai além de tornar o serviço do vinho charmoso, pois com o seu uso o ajudamos a respirar, a evoluir, desabrochando seus aromas e segredos. 

O processo de decantação é sempre aconselhável para os bons vinhos (mais caros), sobretudo os tintos encorpados e longevos que normalmente apresentam sedimentos em decorrência de sua evolução na garrafa, ou, pelo fato de não serem filtrados antes do engarrafamento. Para os tintos jovens de cor profunda, ainda bastante tânicos e ácidos também é uma boa alternativa. 

Quando o vinho é decantado, vemos a reação química das substâncias presentes no mesmo que, ao entrarem em contato com o ar, sofrem mudanças, na maioria das vezes, benéficas. Quanto melhor o vinho, sua estrutura e complexidade, maior será o tempo de aeração no decanter. Os vinhos mais simples (mais baratos), considerados vinhos do dia-a-dia, não ganham em nada com o processo de decantação, portanto, ele é totalmente dispensável. 

Um alerta: vinhos muito velhos podem sofrer com a decantação, uma vez que, com o envelhecimento prolongado, ele vai se afinando e em dado momento sua estrutura passa a apresentar certa fragilidade às mudanças bruscas. Ao entrar em contato com o ar, esta delicadeza fará com que o liquido oxide rapidamente. 

Portanto, você encontrará um vinho maravilhoso nos primeiros minutos, que se tornará intragável pouco depois. Recomendo que nesta situação o vinho seja colocado num cesto próprio para serviço, no qual ele se manterá deitado. Depois de uma hora nesta posição, sirva com muito cuidado para não agitar a garrafa e levantar partículas que o tornarão turvo e deguste em seguida. Assim, você diminuirá o tempo de contato com o ar. 

Não tenho decanter, o que faço? 


VOCE PODE ESCOLHER E COMPRAR UM DOS MODELOS INDICADOS pela Cris Presentes:
http://www.crispresentes.com.br/index?page=search%2Fsearch_result&by=4&keyword=DECANTER

Bem, com certeza esse não será um impedimento para que consiga degustar o vinho em sua plenitude. Portanto, o segredo é ter PACIÊNCIA . Escolha uma taça grande de cristal ¹ , sirva apenas até a metade e espere um pouco. Se quiser gire a taça de vez em quando, pois isso ajudará bastante e acelera o processo. Cheire e dê pequenos goles, assim perceberá claramente suas mudanças e terá a oportunidade de degustar vários vinhos em um só. 

¹ O cristal é poroso e quebra as moléculas do vinho, fazendo com que seus aromas desprendam da taça e subam em direção ao nariz. 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Como escolher um bom vinho ?

   O VINHO CERTO PARA CADA OCASIÃO


Imagine a seguinte situação: um ambiente aconchegante, à meia-luz, uma roupa sensual, o perfume preferido e você à espera de alguém. Que tal uma bebida? Uma sugestão: abra um vinho. Você deve estar se indagando: mas e se estiver quente? No Brasil, de clima tropical, o vinho acabou tornando-se referência de bebida em temperaturas mais amenas. Mas a enófila Valéria Patrocínio, presidente da Confraria das Águas Escondidas, explica que o importante é escolher a combinação perfeita entre clima e ocasião.

No verão, opte por um vinho mais leve, como branco, rosé ou espumante, que tem o teor alcoólico mais baixo (entre seis e dez graus) e deve ser consumido gelado. Sirva os espumantes em temperatura média de 4 ºC e os brancos, entre 6 ºC e 8 ºC. Para tanto, coloque o vinho na geladeira por cerca de duas horas ou no congelador por meia hora.

E uma dica importante, principalmente na hora do encontro: contenha sua vontade de sacudir o espumante antes de tirar a rolha. Aquela cascata linda de bebida faz com que o vinho perca boa parte de sua borbulha.

Em uma temperatura mais amena, não pense duas vezes: invista em um tinto. Segundo Valéria, os homens preferem esse tipo de vinho, mais encorpado, que deve ser degustado em torno dos 13 ºC. Ela recomenda apostar nos feitos a partir de uvascabernet sauvignon ou malbec.

A enófila afirma que as mulheres, em geral, preferem os brancos, rosés e espumantes. “Uma forma de agradar aos dois é apostar em um pinot noir, que é um tinto mais leve e deixa menos gosto na boca e deve ser mantido entre 16 ºC e 18 ºC”, indica.

 

Um jantar a dois


Se o encontro prometer um jantar romântico, siga algumas dicas do presidente da Federação Sommelier Internacional do Brasil (FSI-Brasil), Jefferson Sancineto Nunes, para combinar essa bebida com os pratos.

Pratos gordurosos podem vir acompanhados de espumantes tipo brut, vinhos brancos e rosés com acidez adequada ou tintos com muito tanino. As receitas com especiarias ficam melhor com brancos e rosés aromáticos ou tintos macios e aromáticos. Como essas características não estão identificadas no rótulo dos vinhos, o melhor é pedir auxílio a um vendedor.

Quanto ao tipo de carne, fique atento ao molho. Os pratos mais leves pedem espumante brut, branco ou até mesmo um tinto de safra recente. Os mais encorpados combinam com um tinto mais forte. Na hora da sobremesa, invista em um Porto ou Madeira ou em um branco doce. Depois do jantar, deixe a imaginação e a bebida fluir e envolva-se nesse momento, que promete ser especial.

Saiba escolher bons utensílios para servir seus vinhos
siga as dicas do site da Cris Presentes 
http://www.crispresentes.com.br/p/kit-para-vinho-5-pecas-e-jogo-de-gamao-em-estojo-de-madeira.html

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Quando presentear faz bem a saúde?

             PRESENTEAR FAZ MUITO BEM !!


1) Muitas pessoas falam que a maior alegria é quando se dá um presente e não quando se recebe. Você concorda, por quê?
O estado subjetivo chamado de alegria abrange um conjunto dinâmico de vivências, como: momentos de prazer fugazes na vida diária (surpresa agradável, prazer sensorial ao tomar banho, almoçar, ouvir uma música, etc.); satisfação com a vida, prazer mais duradouro (envolvendo o relacionamento diário com família, trabalho e amigos) e satisfação com a vida, bem-estar perene (compreendendo estilo de vida, gratidão, motivação e contentamento íntimo, propósito e significado amplos para a vida). Portanto, são várias as possíveis manifestações humanas de afeto positivo e certamente quando observamos o bem-estar que propagamos em decorrência de nossos atos, nos sentimos tanto quanto ou mais alegres que as pessoas que recebem nossos presentes.
2) Qual a sensação do corpo de quem dá o presente? Por que é bom presentear? Podemos dizer que faz bem à saúde? Por quê?
O ato presentear não é uma experiência única e muitos aspectos, positivos ou negativos, podem envolver este comportamento. Por exemplo, vivemos sob fortes influências de consumo em um contexto cultural árido de significados para o sentido da vida. As novas tecnologias de entretenimento e a comercialização acelerada dos bens materiais disparam excitação, euforia e ansiedade, que ensombram a consciência dos valores essenciais à vida em harmonia. Novas “necessidades” são artificialmente criadas a cada dia, imbuídas da falsa promessa de felicidade. A cultura contemporânea do descartável incentiva comportamentos como a pressa e a obtenção imediata dos bens que, supostamente, trariam conforto e aplacariam a angústia do vazio, assim como a ausência de sentido para a existência. Por outro lado, o presentear pode sim fazer bem a saúde quando este gesto está alinhado aos votos genuínos de bem-estar daquele que receberá o presente.
3) Quais sinais produzidos pelo outro que podemos classificar como responsáveis por desencadear em nós a sensação de prazer de presentear?
O sorriso aberto é o primeiro deles e os sinais faciais são mundialmente reconhecidos: a boca abre-se com exposição dos dentes e da gengiva, as maçãs do rosto sobem e o olhar dirige-se em sentido ligeiramente ascendente. Os sinais de gratidão de quem recebe o presente também desencadeiam o bem-estar naquele que presenteia. Algumas culturas muito ensinam sobre a gratidão. Por exemplo, ao contrário da nossa prática de “boas maneiras”, a cultura Tibetana ensina as crianças a não abrirem o presente imediatamente ao ser recebido. A razão é simples: o que de fato tem valor é o ato de presentear e não o presente em si. Vale lembrar que estudos epidemiológicos sobre bem-estar e qualidade de vida mostraram alguns fatores interessantes, como: o suporte social (boa convivência com a família e os amigos) esteve fortemente relacionado à felicidade; voluntariado e caridade estiveram associados ao maior significado de vida e felicidade; as pessoas com autoestima elevada e que se sentem úteis (variáveis dependentes) são mais felizes; as pessoas que relatam com frequência o sentimento de gratidão têm maiores índices de afetos positivos e felicidade. Em suma, índices maiores de cooperatividade estiveram fortemente relacionados à felicidade e o ato de presentear pode estar diretamente relacionado à cooperação e solidariedade, preditivos do bem-estar consistente.
4) Como é produzida essa sensação de prazer? Quais os neurônios e substâncias químicas que fazem isso? Como relacionar ao ato de presentear?
As Neurociências trazem uma convergência de achados que sugerem o envolvimento de diversas regiões do sistema límbico e sinalizações dopaminérgicas em estados afetivos positivos. Os receptores opióides e GABA no estriado ventral, na amígdala e no córtex orbitofrontal, assim como vários neuropeptídeos podem participar de experiências relacionadas ao prazer sensorial e a satisfação. Em linha com os achados epidemiológicos sobre felicidade, estudos com neuroimagem funcional mostram que o bem-estar humano não é dirigido unicamente pelo resultado material, mas especialmente pela solidariedade, cooperação e justiça. Vários estudos da atualidade demonstram que os circuitos neurais mesolímbicos – envolvidos nas experiências de bem-estar e recompensa – mostraram maior atividade durante as escolhas genuínas de presentear e ofertar ao outro bem-estar. O desenvolvimento da generosidade, da cooperação e do altruísmo estiveram relacionados tanto ao processo de crescimento pessoal, como a um estilo de vida consistente de felicidade.
5) Por que, em muitas ocasiões, começamos a sentir esse prazer mesmo antes de presentear, apenas com a ideia do presente em mente? Como a neurociência explica isso?
Novamente, as Neurociências demonstraram que um comportamento pode ser aprendido e aperfeiçoado pela experiência subjetiva, que altera a “voltagem” das sinapses na rede neural, promovendo novos arranjos sinápticos e memórias, acessíveis em ocasiões posteriores. O que processamos introspectivamente como imagens, diálogos e percepções, a despeito de estímulos exteriores, tem forte impacto na constituição de referências que adotamos como “realidades” internas. A imaginação é uma importante ferramenta para geração de alterações neurofisiológicas. Por exemplo: concentre-se na visualização de uma fatia de limão azedo e suculento. Imagine essa fatia levada à boca para uma vigorosa mordida… Observe que a salivação é produzida como se o suco do limão realmente existisse. Para o cérebro, de fato existe. O mesmo ocorre quando imaginamos o ato de presentear.
Respostas Dr Julio Peres www.julioperes.com.br a Stephanie Borchardt
(Jornal Saúde Ultrafarma)